2º lugar: Lohan Lage Pignone.
- Poesia: Bilacacos da arte.
- Pseudônimo: Manuel Moraes de Andrade.
- Cidade: Trajano de Moraes-RJ.
- Pontuação: 476.
-Vejamos o poema:
Bilacacos da arte
Tome uma pílula
Verde, amarela, vermelha
Coma uma vírgula
Provoque uma centelha
Incêndio! Queimem os compêndios
Lusitanos, acadêmicos
Doe sangue às veias
Deste senhorio anêmico
Quebremos o vaso de Bilac
Façamos poesia com seus bilacacos
Transforme a desgraça alheia
Em arte.
Me dá um cigarro agora,
E terá feito sua parte.
Desastre. Desartes.
A arte mora nos prefixos que a negam.
As letras não querem ser empregadas
Letra se demite a cada página virada.
Vire a página.
Marque-a de orelha,
Nariz, boca, coração.
Literatura é a vida que se doa,
Doa como doer.
(Pseudônimo: Manuel Moraes de Andrade)
Um comentário:
A árvore o fruto e a semente
Autor poeta
Raimundo Nonato
A semente a árvore e o fruto
Eu peço a você que olhe
A vida é uma semente
Que pai planta e a mãe colhe
O ventre é o campo da vida
O filho ou filha querida
Macho ou fêmea Deus escolhe
Amor à água que rega
A árvore da esperança
União é o adubo
Que faz crescer a criança
E na coleta da vida
Quem dar a luz mãe querida
Com nove meses alcança
As núpcias são como um inverno
A mãe colhe o que o pai semeia
Do amor dos dois se geram
O filho que os dois anseiam
Com as chuvas do amor com tempo
A casa ficará cheia
Terra que gera a semente
Semente que a árvore gera
Árvore gera folha e fruto
E flores da primavera
Tudo na estação própria
Pra quem está na espera
O sêmen que gera o feto
O ventre que gera o embrião
Com o cromossomo do pai
E da mãe na geração
Deus sabe só ele explica
O mistério com noção
No ventre de uma mãe branca
Gera um menino moreno
No ventre de uma mãe preta
Gera um branco pequeno
Todos por Deus e pra Deus
Deus gera em qualquer terreno
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