- 2°lugar no IV° Concurso POESIARTE.
- Nome: Luis Hideki Yoshida .
- Natural de Dracena-SP .
- Cidade em que representa: Hamamatsu-Shi/Shizouka-Ken (Japão).
- Data de nascimento: 19/10/1962 .
- Nome: Luis Hideki Yoshida .
- Natural de Dracena-SP .
- Cidade em que representa: Hamamatsu-Shi/Shizouka-Ken (Japão).
- Data de nascimento: 19/10/1962 .
- Pseudônimo: Yakuza da Poesia .
- Poema: “Grito Mudo de um Planeta”
- Atividades: Poeta, compositor e artista plástico.
- Atividades: Poeta, compositor e artista plástico.
- 2°lugar com poema:
O GRITO MUDO DE UM PLANETA
A sós, cabisbaixo murmura o ancião...
toda a sua angústia num canto sombrio,
aproximei-me, e do teu lamento perguntei-o,
e notei certo frio tomar o calor do teu brio.
Com a voz pausada e um tanto cansada
deixa jorrar todo o desabafo da sua fonte
como quem indaga em prol das causas
apontando para o fim do horizonte.
-“Queira o destino me dar tempo ainda...
De ver tantas coisas saírem do papel,
As nativas verdes matas protegidas
E poluentes extintos no azul do céu.
Que não fique nos arquivos engavetado
Certamente irá amarelar com o tempo.
Que o silêncio grito da natureza seja ouvida
Não somente como o eco trazido pelo vento.
Sei que não da pra consertar por cima
O que os ancestrais estragaram por baixo,
Fez do seu próprio destino a triste sina
Quebra cabeça que também me encaixo.
Enfurecida em protesto revida a natureza
E traga vidas inocentes sem culpa alguma.
Acidente geográfico remexe o nosso habitat
E as catástrofes, não há, quem as assuma.
Assim, vejo com os meus próprios olhos
O grito mudo de um planeta quase em coma,
Está confuso o destino do grande astro
Que nocauteado resiste em beijar a lona.
A vida queima feito rastilho de pólvora
E as chamas ardem nos olhos de todos nós,
E por ímpeto, ecoam a cada dia mais o grito
Levando pros ares folhas, sangue e pó.”
toda a sua angústia num canto sombrio,
aproximei-me, e do teu lamento perguntei-o,
e notei certo frio tomar o calor do teu brio.
Com a voz pausada e um tanto cansada
deixa jorrar todo o desabafo da sua fonte
como quem indaga em prol das causas
apontando para o fim do horizonte.
-“Queira o destino me dar tempo ainda...
De ver tantas coisas saírem do papel,
As nativas verdes matas protegidas
E poluentes extintos no azul do céu.
Que não fique nos arquivos engavetado
Certamente irá amarelar com o tempo.
Que o silêncio grito da natureza seja ouvida
Não somente como o eco trazido pelo vento.
Sei que não da pra consertar por cima
O que os ancestrais estragaram por baixo,
Fez do seu próprio destino a triste sina
Quebra cabeça que também me encaixo.
Enfurecida em protesto revida a natureza
E traga vidas inocentes sem culpa alguma.
Acidente geográfico remexe o nosso habitat
E as catástrofes, não há, quem as assuma.
Assim, vejo com os meus próprios olhos
O grito mudo de um planeta quase em coma,
Está confuso o destino do grande astro
Que nocauteado resiste em beijar a lona.
A vida queima feito rastilho de pólvora
E as chamas ardem nos olhos de todos nós,
E por ímpeto, ecoam a cada dia mais o grito
Levando pros ares folhas, sangue e pó.”
E ao término do teu laborioso desabafo
as lágrimas banham a sua face em pranto,
sentindo na própria pele tantos maus tratos
e ao mesmo tempo venera mil encantos.
as lágrimas banham a sua face em pranto,
sentindo na própria pele tantos maus tratos
e ao mesmo tempo venera mil encantos.
(Luis Hideki Yoshida)
Um comentário:
Meu caro Rodrigo
Fico muito feliz com a minha classificação e por estar aqui.
A todos os classificados meus parabéns...lindos poemas.
Fico muito grata pela inicitiva do concurso e por ter o privilégio de participar, ainda que não tivesse sido classificada.
Carinhosamente
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