"Só com a leitura um povo pode se tornar forte em sua cultura." (Rodrigo Poeta)

sábado, 22 de setembro de 2007

3°lugar no I° Concurso POESIARTE.


- 3°lugar no I° Concurso POESIARTE.
- Nome: Kátia Alves Dias Mattos Drummond (Kátia Drummond).
- Natural: Salvador-BA.
- Cidade em que representa: Sintra – Portugal.
- Data de nascimento: 26 de março de 1954.

- Atividades: Poeta, socióloga/urbanista, consultora de marketing e escritora.

- Um pouco sobre Kátia Drummond:

Kátia Alves Dias Mattos Drummond. Nome artístico: Kátia Drummond. Brasileira, natural de Salvador, Bania, Brasil. Mora em Sintra, Portugal. Casada com o designer gráfico Cláudio Paulo. Mãe de Brisa Drummond Sjöelin (Publicitária/Suécia), de Sávio Drummond (Biólogo, Poeta, Baixista, Compositor e Cantor/BR), e de “André Bernard” Drummond (Violonista, Arranjador, Compositor e Cantor/BR).

Descende do poeta Antônio de Castro Alves, e compõe uma família de artistas e intelectuais: os escritores Ariovaldo Matos, Almir Matos, Edilene Matos, Fred Matos, Affonso Manta Alves Dias; e o reconhecido filósofo marxista, Giocondo Gerbase Dias.

Kátia Drummond foi pianista clássica, e venceu vários festivais musicais/MPB, com peças como: “Rancho P’ra Quem Vem de Fora”, “Anjo À-toa”, "Encontro", dentre outras. Fundadora e integrante do Grupo Musical “Agonia e Êxtase”. Estudou e trabalhou em Paris, onde cantou (Discophage/Rue des Écoles), com vários músicos, a exemplo de Marcelo Melo/Quinteto Violado. Parceira dos músicos Dércio Marques, Tamir Drummond, Sávio Drummond, dentre outros.

Obras Poéticas:

• “Lucidez Profana/”Poemas. Selo Editorial Letras da Bahia.

• “Exército de Anjos”/Poemas. Selo Editorial Letras da Bahia.

• “Lotus Vermelho/Poemas”. Com apresentação do Lama Padma Samten. Alusão ao Budismo Tibetano do qual é estudiosa e seguidora.

• "Asas de Imaginação"/Poemas. A ser editado.

• “A Senda do Ser.” Conto fantástico, também para cinema. A ser editado.

• “Buda Sou Eu”, de iniciação ao Budismo, numa leitura dialético-sociológica.

• "Fado Brasileiro". Poemas escritos em Portugal. A ser editado.

Obras Técnicas:

• "Marketing Eleitoral. Planejamento e Ação". Salvador, Bahia, BR. Editora Ruido Rosa.

Kátia Drummond é a primeira mulher brasileira a escrever uma obra dessa natureza.

• "Marketing Turístico e Cultural no Amazonas". Manaus, Amazonas, Brasil.

• "CEFORH – O Desenvolvimento Sustentável. Ajudando a Construir o Novo Amapá". Macapá, Amapá, Brasil.

Atividades Profissionais:

• Socióloga. Consultora de Marketing. Copywriter e Webwriter. Com atuação em diversos Órgãos Governamentais e Empresas Privadas no Brasil e em outros países.

• Implantou o "1º Curso de Extensão: “Marketing Eleitoral. Planejamento e Ação, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas/Universidade Federal da Bahia-Brasil. Com base na obra da sua autoria, com o mesmo nome: “Marketing Eleitoral. Planejamento e Ação".


Atividades na Europa:

• Diretora de Comunicação e Marketing, Copywriter e Webwriter do estúdio: “Kátia Drummond & Cláudio Paulo Marketing + Design”. Sintra, Portugal.

• Consultora de Comunicação e Marketing, Copywriter e Webwriter da “FAR Publicidade e Promoções”. Monte Estoril, Cascais. Portugal.

• Correspondente, na Europa, da Revista Eletrônica “Cronópios".

• Representante, na Europa, juntamente com Brisa Drummond (Lund/Suécia), do violonista, compositor, arranjador e cantor André Bernard. E do biólogo, baixista, compositor e cantor Sávio Drummond.

Outras Participações:

• Membro da “Red de Acción de Amnistía Internacional".

• Membro do Movimento “Poetas del Mundo".

• Filiada à Socimpro. Salcador-Bahia, BR.

*Foto do Poeta Fernando Pessoa.

- 3°lugar com o poema:

“Lisboa”

[Para Fernando Pessoa, eterno Mestre. Em memória.]

Aqui, por onde sangra o Tejo,
a melancolia é mesmo tanta,
e a nostalgia emerge tão concreta,
que nem o rebuliço ruidoso dos jovens,
nem o ânimo incontido dos artistas,
sequer a lucidez profana dos poetas,
alcançam entender-te, transformar-te.

Aqui, por onde floram as primaveras
e brotam alegóricos cravos rubros,
as pessoas revelam-se tão incrédulas
que parecem viver a esperar fantasmas.
Taciturnas almas penadas…
Perpetuação dos tempos findos!

Prantos de pedras tragados pelo tempo.
Hoje... esculturas esculpidas no cais.

Aqui, por onde passam esquifes,
e as esperanças desvanecem,
eu, apenas eu, abraso-te, animo-te.
Posto que trago em mim
o espírito libertário das gaivotas.
E o coração a desatar-te amarras
e a purgar-te o inebriante banzo.

Poemas viscerais, guardados em garrafas,
submersos nas lágrimas salgadas do teu mar.

(Kátia Drummond)

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

2°lugar no I° Concurso POESIARTE.

- 2°lugar no I° Concurso POESIARTE.
- Nome: Sandro Donato Agripino (Sandro Colibri).
- Natural: São Paulo-SP.

- Cidade em que representa: São Paulo-SP.
- Data de nascimento: 09 de dezembro de 1971.
- Atividades: Auxiliar administrativo e poeta.


- Um pouco sobre Sandro Colibri:

- Passei a infância no município de Itaquaquecetuba-SP, onde comecei a escrever e participar dos concursos estudantis, atualmente residindo no bairro de Guaianases-SP, zona leste da capital.

- Inspiro-me na observação do comportamento humano, gosto do movimento louco da cidade.

- A leitura e a escrita tornou-se um habito e um passatempo, na via-crúcis diária do transporte coletivo.

- Publico meus textos nas comunidades do Orkut e no site Recanto das Letras.

- Depois de um longo período sem escrever e sem participar de concursos, voltei a fazê-lo através do incentivo e da parceria com a poetisa Fernanda Gui, no conjunto da obra, devo a ela as honrarias deste feliz retorno.

- Participação no CD: Poeta Vavá do Bixiga cantando e declamando o sertão (com letra “De fazendeiro a Peão”) 2006.

- Honra ao mérito e participação na antologia poética do X Concurso Nacional Menotti Del Pichhia 2003.

- 3º lugar no Concurso Estudantil de Poesias de Itaquaquecetuba 1989.

- 2ºlugar no Concurso Regional – Campanha Eletropaulo – Não solte Balões 1989.

*Imagem de Castro Alves.

- 2°lugar com o poema:

“Castro Alves visita a favela”

Cala o teu ego em meu espírito,

meu conspícuo Castro Alves,
pois teu negreiro ainda sussurra,
o açoite, a fome e outras mazelas.
Por que perturbas minha consciência?
Ouço teus passos adentrando na favela.

Voga tua poesia sobre este esgoto fétido,
a queimar-lhe as narinas,
sob o céu cinzento e em aberto.
Sob teus pés, a urina e o ranço,
de pelados e maltrapilhos;

dos herdeiros da casta marginalizada.

Clama do céu meu amigo poeta.
Roga com a beleza de teus versos,

ao teu povo tão amado e sofrido;
venha nova libertação.
Voga tua poesia silenciando o pranto,
entre as tábuas frias as lágrimas prostituídas.

Sossega teu ego em meu espírito,
enquanto adormeço fitando tua mão,

tristemente empunhando a pena.
Idos, cento e trinta e seis anos,
ainda ouves o tortuoso lamurio.

Voga tua poesia Castro Alves.

Vejo-te na favela, numa imensidão de barracos,
sobre o rastro do árduo batalhador
e dos comensais traficantes.

Vide a inocência desvanecida pelas armas,
pelo medo e pela falta de oportunidades
e voga em tua poesia, que a esperança prevaleça.

(Sandro Colibri)

*Imagem de uma favela.